DB/Foto de Ana Catarina Ferreira
Concertos, conferências, atividades pedagógicas, divulgações de música erudita, a edição de um CD e um livro, são alguns dos projetos planeados que a Orquestra Clássica do Centro (OCC) quer organizar até 2026.
A OCC apresentou ontem a programação cultural para os próximos quatro anos.
“A terra em IV andamentos” é o tema da nova temporada, tornada pública a partir do Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra.
De acordo com Emília Cabral Martins, presidente da OCC, o conceito de terra é alusivo à partilha de um mesmo espaço por uma comunidade, o que implica um certo espírito de solidariedade, empatia e responsabilidade social.
O novo programa, adiantou, vem na sequência de uma candidatura efetuada à Direção-Geral das Artes e que culminou num “apoio à programação por quatro anos” no valor de “300 mil euros”.
Temas como os direitos humanos, a inclusão, a guerra da Ucrânia ou a proteção das crianças fazem parte deste novo agendamento.
De fevereiro a abril
Dentro da programação de fevereiro a abril destacam-se quatro grandes eventos.
Dia 26 de fevereiro, pelas 17H30, a OCC interpretará o tema “Terra” de Mahler, num concerto que será comentado por Carlos Fiolhais e que contará com a presença de dois solistas: Marco Alves dos Santos e Patrícia Quinta.
A 11 de março, em colaboração com a Associação Eduardo Fragoso, realizar-se-á um concerto de homenagem ao compositor Eduardo Fragoso, natural da Anadia.
No dia 25 de março, às 17H30, sob o tema “refugiados”, vão ser apresentadas algumas das obras encomendadas o ano passado a jovens compositores.
Emília Cabral Martins evidencia que é nesse dia que “começa a colaboração com a ACAPO”. Durante o concerto “Ouvir outra vez”, a orquestra irá interpretar obras de compositores que ficaram cegos.
De 11 a 15 de abril, começa a 17.ª edição do “Festival da Primavera de Malta”, no qual serão interpretadas obras de Stravinski.
No dia 5 de março, às 17H00, sobe a palco Yulia Holub (cantora ucraniana) com o espetáculo “Um novo amanhecer: Um concerto de folclore ucraniano”, onde não vão faltar as tradicionais coroas de flores.
