Opinião: Hymno Académica

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A 1 de Março de 1290, era assinado pelo Rei D. Dinis o documentoScientiae Thesaurus Mirabilis – inestimável tesouro da ciência, fundando assim a primeira Universidade Portuguesa.
Uns anitos mais tarde, em 1853, o estudante Açoriano de Filosofia, José O’Neill de Madeiros e o seu boémio colega Sanches da Gama compõem o Hymno Académico que posteriormente doam à Academia de Coimbra. Desde então que o Hymno é tocado em todas as cerimónias solenes da Universidade, exceptuando-se as celebrações dos 730º anos onde foi esquecido em prol dum olvidável concerto de harpas. O próprio Eça de Queiroz faz uma menção de destaque ao Hymno no episódio do jantar de formatura de Carlos da Maia.
A Ode ganhou grande reputação quando foi adoptado pela Tuna Académica da Universidade de Coimbra (TAUC) que há mais de um século o leva na vanguarda do seu reportório como música inaugural para as sessões oficiais intra e extra Coimbra.
A um mês de celebrar mais um aniversário da nossa augusta Universidade, esperemos que este Hymno não fique no armário da memória e resista mais um ano.

De trabalho sedento na lide
Doce esperança nos vem affagar;
Somos jovens, sentimos no peito
Santo amor da sciencia brotar.

E se a Pátria, seus ferros quebrando,
Quer seus filhos à guerra chamar,
Vamos todos no campo da glória
Nossas vidas à Pária votar!

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