Estrada de Eiras em Coimbra vai ter ciclovia e árvores em toda a sua extensão

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DB/Foto de Miguel Almeida

A Câmara Municipal de Coimbra vai investir 1,4 milhões de euros na requalificação da Estrada de Eiras, que prevê a criação de uma ciclovia de dois sentidos e plantação de árvores em toda a sua extensão.

A empreitada foi consignada hoje, nos Paços do Município, sendo executada pela empresa Civibérica, num prazo de 390 dias, afirmou hoje a Câmara de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Segundo a mesma nota, para além da criação de uma ciclovia de dois sentidos e plantação de árvores, serão também introduzidas “medidas que visam reduzir as velocidades de circulação, tornando esta rua mais segura, sustentável e amiga do ambiente”.

Aquela estrada, que liga Eiras até à zona norte da cidade (junto à estação de Coimbra-B), serve de acesso a vários bairros residenciais, ao INEM e à zona empresarial de Eiras.

Face à “pluralidade de funções que [a estrada] induz” e consequente “conflito entre os seus utilizadores”, a intervenção procura “imprimir um caráter mais urbano à via, assegurar a acessibilidade e segurança dos utilizadores”, realçou a autarquia liderada por José Manuel Silva, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt).

De acordo com o município, a ciclovia terá uma largura de 2,2 metros, constante ao longo do troço e feita ao nível do passeio, e terá, posteriormente, ligação com a restante rede de ciclovias, quando for concretizada a integração urbana do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que terá como um dos destinos a estação de Coimbra-B.

A criação da ciclovia vai obrigar a ocupar espaços destinados ao parqueamento automóvel, com exceção dos lugares “junto às habitações unifamiliares, em particular as existentes do lado poente da estrada de Eiras”, e de uma zona de estacionamento do lado poente da via, entre a rua Seabra de Albuquerque e a rotunda do Bairro de São Miguel.

A proposta visa ainda “criar um compromisso entre a fluidez do tráfego e a qualidade de vida urbana, induzindo a uma circulação rodoviária a velocidades moderadas, mais compatíveis com o ambiente urbano”, acrescentou a Câmara de Coimbra.

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