CP realiza sete comboios de 807 programados até às 16H00

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A CP realizou, até às 16H00, sete comboios de 807 programados, de acordo com informação enviada pela transportadora ferroviária, devido a greves dos trabalhadores da empresa, que começaram na quarta-feira e terminam no dia 21.

Assim, entre as 00H00 e as 16H00 de hoje estavam 807 comboios programados, tendo sido realizados sete e suprimidos 800.

Em declarações à Lusa cerca das 07:00, António Domingues, do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), disse que a greve estava a decorrer dentro dos parâmetros, com uma adesão de 100%.

No seu ‘site’, a CP já tinha alertado os passageiros para perturbações na circulação a partir de quarta-feira, dia 08, e até dia 21 de fevereiro.

“Por motivo de greves, convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), ocorrerão fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, no período entre as 00:00 do dia 08 de fevereiro de 2023 e as 24:00 do dia 21 de fevereiro de 2023”.

Em declarações hoje à Lusa, António Domingues explicou que a greve tem vários parâmetros e não foram decretados serviços mínimos.

O sindicalista disse também à Lusa que na origem da greve está a falta de resposta da empresa às propostas de valorização salarial.

“Os motivos são os mesmos de sempre. Há uma componente que tem a ver com o salário. A proposta da empresa/tutela é muito aquém do que o que foi a inflação registada em 2022. É menos de metade. Significa que há cortes no salário real, não são cortes diretos, nominais, mas indiretos, nalguns casos superiores aos que existiram durante a ‘troika’ e isso nós não aceitamos”, realçou.

António Domingues sublinhou que os trabalhadores exigem que haja, no mínimo, a reposição do poder de compra.

Além dos maquinistas da CP, estão igualmente hoje em greve os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) para exigir aumentos salariais que respondam ao aumento do custo de vida.

De acordo com informação divulgada na página da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), estão em greve os trabalhadores da IP-Infraestruturas, da IP-Telecom, da IP-Engenharia e da IP-Património.

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