O corpo de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) homenageou, este sábado, o seu presidente, Lídio Lopes, pelos 25 anos de presidência, com a instalação de um busto do homenageado, colocado à entrada do quartel, uma distinção honorífica e atribuição do seu nome à nova sala de reuniões da direção da associação humanitária.

Lídio Lopes foi o mais jovem presidente dos BVFF a assumir o cargo. A corporação tem 140 anos de história. Foi eleito em dezembro de 1997. Detém, ainda, o recorde interno de ser aquele que há mais tempo lidera a presidência. Muitos daqueles que o homenagearam só coincidiram com este presidente no exercício de funções.

Foi ainda distinguido Leonel Mesquita Encarnação, que acompanha o líder da associação humanitária desde o primeiro momento. Este dirigente desempenha o cargo de primeiro secretário da direção dos BVFF.

O legado de Lídio Lopes é longo e marcante, como a sua liderança. Ao longo de 25 anos, o presidente do BVFF remodelou e modernizou as instalações, melhorou as condições de trabalho dos “soldados da paz”, investiu em equipamentos de proteção individual dos bombeiros, renovou – e continua a renovar – o parque de viaturas e mantém, desde o início, a aposta na formação.

Lídio Lopes, como foi sublinhado na homenagem que lhe foi prestada, modernizou os BVFF e dignificou o estatuto dos mesmos. Por outro lado, aplicou um conjunto de iniciativas inovadoras de geração de receitas e acabou com os peditórios dos bombeiros que dirige.

Quando tomou posse, lembrou Lídio Lopes, o fardamento dos bombeiros “era um fato-macaco azul” e a corporação dispunha de apenas uma trintena de botas que já não conseguiam reter os dedos dos pés dos operacionais dentro delas, tal era o estado de desgaste. (Ver mais informação na edição em papel do dia 6).