Santana Lopes faz balanço do ano passado e projeta 2023

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Foto de Pedro Agostinho Cruz

O ano passado foi marcado pela inflação, que já vinha da pandemia, e pela guerra da Ucrânia, salientou Santana Lopes ao DIÁRIO AS BEIRAS. A atual conjuntura de crise, ressalvou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, não só está a afetar as famílias e as empresas, mas também as autarquias. De resto, as empreitadas de obras municipais têm estado sujeitas a uma constante revisão de preços em alta, consumindo parte substancial do Orçamento do Município.
Apesar do pagamento de suplementos orçamentais significativos aos empreiteiros e dos custos associados aos aumentos dos salários dos funcionários, estes decretados pelo Governo, o executivo camarário não deixou de lados planos de investimentos que visam o desenvolvimento do concelho. E, ainda, o reforço da aposta na Proteção Civil.
Por outro lado, o autarca deu continuidade a obras que transitavam do anterior mandato. Santana Lopes indiciou a conclusão da requalificação do jardim municipal e estrada “Enforca cães”, destacando a importância desta via rodoviária para o concelho, que, além de ser panorâmica, atravessando o Cabo Mondego, é uma alternativa à EN109.
Contudo, não obstante as dificuldades conjunturais que estão a afetar o mundo, o país e o concelho, Santana Lopes frisou que a atividade económica local tem dados sinais de forte vitalidade. O porto comercial, no último semestre do ano, por exemplo, bateu todos os recordes de movimento de cargas, a maioria para exportação.
Por outro lado, são muitas as manifestações de interesse, por parte de empresas nacionais e estrangeiras, em investir na Figueira da Foz. Os potenciais investimentos abrangem diversos setores de atividade, incluindo energias renováveis como o hidrogénio ou a produção de eletricidade a partir das ondas do mar.

Dinâmica económica local em alta

Santana Lopes destacou ainda a procura turística, setor fortemente afetado pela pandemia, que em 2022 recuperou os níveis de 2019. E a venda das casas, salientou ainda, superou, em muito, as melhores expetativas do setor imobiliário. “Cada vez há mais procura de casas na Figueira”, afiançou o presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Olhando pelo retrovisor, Santana Lopes vê um ano que ficou para trás globalmente positivo para a Figueira da Foz. Além da dinâmica da economia local, o autarca figueirense realçou o momento que marcou a história do concelho, ou seja, a inauguração do Campus da Universidade de Coimbra, em dezembro.
E não menos importante, o presidente de câmara destacou, também, o parecer positivo da Força Aérea Portuguesa para a construção do futuro aeródromo municipal. Esta decisão veio aduzir mais argumentos para o balanço positivo do primeiro ano de mandato de Santana Lopes.

Muito trabalho pela frente

Agora com os olhos postos em 2023, Santana Lopes disse que “é a meio do segundo ano do mandato” que se começa a ver as promessas eleitorais a concretizar-se, garantindo que está a trabalhar nesse sentido. E tem muito trabalho pela frente.
Este será o ano do início da aplicação de medidas que visam travar o avanço da erosão costeira e o reequilíbrio sedimentar nas duas margens da barra da Figueira da Foz, obras realizadas pela Administração Central. Mas também deverá ser o tempo em que o centro de investigação das alterações climáticas, dinâmica das ondas, erosão costeira e floresta começará a ganhar forma, contando com a Universidade de Coimbra.

Novidades em 2023

Santana Lopes destacou ainda a conservação e a utilização da Serra da Boa Viagem, a segunda fase do processo de construção do aeródromo municipal e infraestruturação da Zona Industrial do Pincho. Em 2023, deverá ainda haver novidades sobre o parque de estacionamento com acesso direto ao Mercado Municipal Engenheiro Silva, o Paço de Maiorca, o centro de formação profissional e a piscina-praia.
As medidas que a autarquia pretende aplicar para a revitalização do comércio tradicional na Baixa da cidade, nomeadamente na rua da República, também deverão ser anunciadas em 2023. E iniciada a conclusão das obras de requalificação da Baixa da cidade. Adivinha-se, pois, um ano de forte atividade na gestão autárquica do executivo camarário em funções desde 17 de outubro de 2021.

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