Opinião – Quando “alguns” pensam que tudo lhes é permitido… dá asneira!

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Todos sabemos, ou deveríamos saber, para não abrir a boca de espanto, que o poder é algo que cega quem o detém. Exercê-lo é outra coisa e define-se de outra forma!
Um belo dia, um Primeiro Ministro reuniu os seus Ministros e Secretários de Estado e disse-lhes:
Avisem os vossos chefes de gabinete para receber as pessoas porque as queixas são muitas e eu não posso recebê-las todas!
Este facto demonstrou bem, como a cadeira do poder – até a de chefe de gabinete, pasme-se – exerce sobre os dirigentes uma enorme pressão. É necessário ter alguma experiência de vida e solidez intelectual para não cometer erros de relação inter-pessoal.
Uma maioria absoluta não é, como disse António Costa, poder absoluto. A não ser, claro, no escrutínio de cada potencial membro de um governo de Portugal. Esse escrutínio de malha muito fina deverá ser, esse sim, poder absoluto. “Este presta, aquele não presta”. Ponto.
Porque não existiu esse cuidado – caramba, o dr.google e mais outros drs da informação global – o disparate aí está. E não se culpe a comunicação social na e da denúncia de tais factos. A comunicação social, qualquer que ela seja, está a cumprir a sua missão. Goste-se ou não!
Quem não está a cumprir a sua missão são os “convidados de ocasião” para assumir cargos governativos para os quais não estão preparados.
Mas não se julgue que é só para cargos governativos nacionais. Não. É também para candidatos a deputados, para candidatos a câmaras municipais e juntas de freguesia. É para um universo enorme – como se Portugal fosse enorme – transversal a todos os partidos. E digo todos, sem excepção, porque a seu tempo, em cada um “aparece qualquer coisita fora do normal”.
Todos os que saíram pela porta dos fundos do Governo Costa, não envergonham só Portugal. Envergonham também o Partido Socialista e os seus militantes, homens e mulheres livres e de bem, que “levantam a bandeira” dos princípios e valores quando é mais necessário.
Quando os “convivas” não se conseguem dar ao respeito – à cautela e para que não existam dúvidas – há uma enorme pluralidade de informação que, embora dispersa, se pode conjugar num ponto!
António Costa escreveu em tempos: (…) ”precisamos de uma democracia ágil e capaz de um golpe de asa que lhe permita ser mais solidária, mais justa na distribuição dos sacrifícios, mais esforçada na superação dos obstáculos, mais criativa na invenção de soluções, mais motivadora dos melhores para a política e mais mobilizadora de todos os cidadãos”.
Os cidadãos mobilizaram-se e deram-lhe, a ele e ao Partido Socialista, uma maioria absoluta.
Mas também, no segundo parágrafo do livro “CAMINHO ABERTO” e no primeiro texto que denominou “EM NOME DA POLÍTICA”, escreveu:
“Não planeei estes 20 anos, nem programei os próximos 20. A política não é uma carreira. A acção política é a forma que encontrei de viver uma cidadania responsável, de cumprir o dever de participar na sociedade em que vivemos. De ter a oportunidade de lutar por valores, concretizar ideias, conceber projectos e executá-los”.
Avance para a revisão profunda da lei eleitoral, dando o exemplo primeiro no PS e depois ao País.
Lidere e governe!

 

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