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Atualmente, a estação de Coimbra B é a pior estação da Linha do Norte que, ao longo de várias décadas, foi sendo esquecida e ficando de fora dos diferentes programas de investimento na ferrovia. A retoma do projeto da Alta Velocidade é a oportunidade para se criar uma estação intermodal baseada numa visão holística de desenvolvimento urbanístico do território envolvente, num projeto há muito aguardado pelos conimbricenses.
As linhas mestras do plano assentam na criação de uma nova centralidade articulada com a consolidação da cidade e baseiam-se nas mais recentes políticas e boas práticas internacionais no setor dos transportes e do ambiente, culminando numa solução global única, marcante e identitária de Coimbra.
A nova estação será o ponto focal para articulação de múltiplas formas de mobilidade ferroviária, rodoviária e modos suaves, incluindo uma central de camionagem de última geração, parques de estacionamento dissuasores, articulados com áreas utilitárias como estação de serviço, paragens kiss & ride, áreas comerciais e serviços de apoio ao público.
Esta é ainda a oportunidade para pensar, de raiz, o território envolvente, tornando-o atrativo ao investimento público e privado, num espaço multifuncional onde se podem conjugar usos como habitação, comércio, serviços e startups, iniciativas desportivas, culturais, de lazer e ambientais.
Aqui irá nascer uma Nova Coimbra, assente num programa de intervenção transformador, extremamente amplo, multifuncional e onde prevalece uma forte preocupação ambiental.