SIM
Um sim que farei acompanhar de um claro “se” e um legítimo “para quê?”. O meu claro “se” remete para a origem e para o fim. Se esta auditoria não decorrer somente de uma acalorada promessa eleitoral e se não se pretender somente levantar certas nuvens e assentar outras poeiras no que diz respeito à dívida de mais de 90 milhões que o Partido Socialista herdou, em 2009, então sim.
O meu “para quê” remete para o pós. Para que queremos saber mais sobre a dívida? Servirá esta auditoria para identificar e impedir que não se repitam erros? Certamente o seu intuito, à semelhança de outros estudos encomendados recentemente pelo município, não é político e muito menos partidário. Então, sim.
Quando estamos a gastar dinheiro público (e quanto?) é esperado um benefício público. O que trará esta auditoria, de novo, para além do que é já conhecido e documentado, do que é anualmente auditado pelo revisor oficial de contas externo que verifica as contas do município? Quanto custará esta auditoria, que se pretende que remonte a 1997? Em quanto podemos valorar, para os figueirenses, o seu custo-benefício?
Sabemos que este executivo afirma frequentemente que a sua governação é mais do domínio do imaterial. Mas o imaterial deve ser consequente e orientado para o bem público, caso contrário é apenas vão.