Opinião: As festas de Natal e fim de ano cumpriram os objetivos de afirmação da cidade?

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SIM
Ou melhor, afinal o que se pretende com os festas de Natal e de fim de ano? Proporcionar diversão aos munícipes e contribuir para uma boa imagem de cidade? Ou mais do que isso?
Tradicionalmente, na época de Natal e Ano Novo, a autarquia enfeita diversas ruas da cidade, em especial a baixa, procurando atrair os munícipes ao centro histórico para fazerem compras, ou simplesmente passearem, e tornando-a atractiva para os visitantes. Organizam-se diversos eventos, concertos e espectáculos de fogo de artifício para a noite de passagem de ano e dias próximos, proporcionando aos munícipes a possibilidade de se divertirem. E tudo isto, desde que sem gastos excessivos, é positivo e insere-se nas competências de um município.
Porém, as festas organizadas pela autarquia são e deverão constituir parte integrante de uma visão mais vasta e fundamental, a de uma ideia de cidade. Do seu projecto cultural. Contribuindo para estabelecer relações de pertença, de boa e gratificante vivência, de bem-estar, de bem-viver. Festas e eventos não podem estar desligados da visão de desenvolvimento do concelho e das políticas que para tal se estabelecem. Da valorização do património material e imaterial, da recuperação e humanização dos seus espaços e bairros, da sua política cultural assente nos seus múltiplos agentes. De uma visão de cidade em que esta se bem trata todos os dias e se qualifica e renova para garantir o gozo de nela viver e que assim também convida todos a conhecê-la e a usufruírem do que esta é.

 

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