O Centro Social Rocha Barros, instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, sedeada em Góis, alertou que há necessidade de rever os acordos feitos, particularmente, na valência de creche, com a Segurança Social.
Fernando José Barata, reeleito como presidente da direção da IPSS e que vai tomar posse a 16 de janeiro, revelou que é pretensão da nova direção que, neste novo mandato, se mantenha “a qualidade” em todas as valências.
O dirigente ressalvou que, “se não houver um reforço dos acordos, vai haver problemas”, manifestando “a preocupação da direção” relativamente às “dificuldades” existentes para gerir esta IPSS nos próximos quatro anos.
O também médico referiu que o aumento da eletricidade, dos combustíveis e os salários são muito preocupantes.
Fernando José Barata garantiu que, no que concerne ao plano de atividades para 2023, “é para manter o que está definido estatutariamente”, ressalvando que se tem tentado melhorar em todas as valências, com equipas dedicadas”.
O dirigente afirmou que as atividades do Centro Social Rocha Barros são o último reduto do apoio social, familiar e pessoal da comunidade, exigindo o maior esforço de cuidado a ter com os terceiros”.
Necessidade de readaptação
Desta forma, em 2023, “o processo de reflexão em torno da estrutura organizacional constituirá uma preocupação constante, perspetivando o interesse e a necessidade de readaptação e ajustamento do Centro Social Rocha Barros a uma realidade em constante mudança e que exige um esforço de responder às alterações económicas, sociais e nas diferentes estruturas da comunidade”.
A IPSS pretende ainda “manter (e reforçar) as redes, parcerias e cooperação”, já que se trata de “uma mais-valia” para ajudar a ultrapassar “um ano de esforços, quer a nível económico, quer a nível de gestão de recursos humanos”.
O presidente da direção do Centro Social Rocha Barros reconheceu também o empenho dos trabalhadores, associados, parceiros ou simples amigos da instituição.