A Câmara Municipal de Cantanhede aprovou o protocolo de parceria a celebrar com a Associação António Fragoso com o objetivo de dinamizar a Escola Municipal de Música.
Neste acordo, a Associação compromete-se a desenvolver um “programa pedagógico de ensino da música muito ambicioso e de grande alcance cultural”, que dê continuidade ao trabalho efetuado, no âmbito dos projetos da Escola Municipal de Música António Fragoso, referiu o município de Cantanhede, no distrito de Coimbra, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Cabe à Câmara Municipal garantir o apoio à Escola Municipal de Música António Fragoso até final do ano, período durante o qual o aluno poderá “continuar a aprender música e a descobrir a sua vocação musical, sendo-lhe facultada uma ampla pluralidade instrumental” sob orientação de professores.
Pela autarquia é ainda assegurada a gratuidade do ensino a todos os alunos carenciados, em situação devidamente comprovada pelos serviços municipais competentes, numa lógica de promover a igualdade de oportunidades.
Do protocolo consta ainda a atribuição pela Câmara Municipal de um subsídio global de 7.500 euros à Associação, distribuído por três tranches.
“A Associação António Fragoso tem, ao longo destes anos, demonstrado dinâmica e mérito na intervenção cultural e artística que desenvolve, sendo já reconhecida a nível nacional, daí que, numa lógica de rentabilização dos recursos existentes, se concretize esta parceria”, disse, citada na mesma nota, a presidente da Câmara de Cantanhede, Helena Teodósio.
O vice-presidente, também responsável pelo pelouro da Cultura, Pedro Cardoso, elogiou o “trabalho notável” da Associação na promoção do estudo e divulgação da vida e obra – musical e literária – do pianista António Fragoso.
Este protocolo “é a forma de dar continuidade ao trabalho de formação à iniciação musical e instrumental efetuado no âmbito dos projetos da Escola Municipal de Música António Fragoso, a um nível qualitativo mais exigente, com uma metodologia de ensino baseada num ensino teórico-prático, através do qual os alunos começam a tocar com os seus mestres e a dar concertos”, concluiu Pedro Cardoso.