Amigos do Rovisco Pais querem explicações sobre o futuro do hospital em Cantanhede

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DB/Foto de Miguel Almeida

O grupo político “Amigos do Centro de Medicina e Reabilitação – Rovisco Pais” quer “explicações sobre o processo de integração do Hospital Rovisco Pais no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e quais os termos do acordo entre as partes”.
Luís Patrão, antigo enfermeiro no Rovisco Pais, e José Maia Gomes, antigo vereador da Câmara Municipal de Cantanhede e atual membro da Assembleia Municipal, são os rostos deste movimento, que foi apresentado publicamente, ontem, na Junta de Freguesia da Tocha.

Grupo surgiu no Facebook

A iniciativa surgiu há cerca de uma semana. Foi criado por Luís Patrão através das redes sociais, à qual se associou José Maia Gomes.
“A intenção é tentar saber o que se está a passar neste processo e quais são os termos do acordo e o plano de negócios”, disse Luís Patrão. “Nós não estamos contra nada mas há uma preocupação de como as coisas estão a correr”, disse.
O representante do movimento cívico demonstrou a preocupação com a desqualificação do hospital e a integração no CHUC. Luís Patrão deu dois exemplos: o da promessa de manter as consultas abertas no Hospital de Cantanhede em funcionamento que, posteriormente, acabaram por fechar e a integração do Hospital dos Covões no CHUC que, segundo este, “foi desqualificado e funciona como hospital de retaguarda dos CHUC”.
Os representantes do grupo pediram à Administração Regional de Saúde (ARS) e a administração dos hospitais que esclareçam a população porque “queremos saber das coisas e não queremos ser surpreendidos”.
Durante a conferência de imprensa, José Maia Gomes pediu para ser esclarecido porque “temos medos e receios e queremos saber o que a integração trará de bom ao Hospital Rovisco Pais”.

Movimento junta-se na próxima sexta-feira

O movimento anunciou que irá reunir publicamente, na próxima sexta-feira, pelas 17H30, em frente ao Hospital Rovisco Pais com o objetivo de formar uma comissão, decidir quem vai liderar e ainda elaborar uma carta a pedir explicações que será entre na ARS com a intenção de chegar ao ministro da saúde.
“Pretendemos dizer que estamos presentes, reunir lá, conversamos sobre esta situação porque não temos nada a esconder, só queremos ser esclarecidos”, assumiu Luís Patrão.

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