A pastelaria Dionísio, com três lojas na Figueira da Foz e uma no Carriço (Pombal), prepara-se para exportar alguns dos seus produtos para o “mercado da saudade” europeu. Nomeadamente, doçaria típica figueirense, na qual se destacam as brisas da Figueira e as areias do Mondego. A exportação deverá começar já em 2023.
Foi o gerente da empresa familiar, Pedro Boaventura, que avançou a notícia ao DIÁRIO AS BEIRAS, ontem, no dia em que o mais antigo estabelecimento do grupo na Figueira da Foz, situado na rua Luís Carriço, celebrou 25 anos. “Vamos levar o nome de Dionísio Marques Agostinho (sogro e fundador da empresa, falecido em 2016) além-fronteiras. Estamos a pensar fazer uma linha de fabrico para exportar”, adiantou o empresário.
Por outro lado, Pedro Boaventura revelou que a marca Dionísio deverá abrir, em 2023, o quarto espaço comercial na cidade da Figueira da Foz e outro em Lisboa. “Temos de dar passos conforme idealizamos e fazermos as coisas com muita cabeça, porque, nos dias de hoje, não é fácil”, defendeu.
As pastelarias Dionísio são uma marca com prestígio. Para Pedro Ventura, os 25 anos da primeira loja da Figueira da Foz – que sucedeu a do Carriço, aberta há 49 anos, é uma “data simbólica”. Sobretudo porque acontece numa fase em que, apesar da conjuntura e da falta de mão de obra, a empresa está a crescer.
“Responsabilidade
deixa-me muito feliz”
“Fico muito satisfeito por esta casa fazer 25 anos e estarmos de pedra e cal na Figueira da Foz”, afiançou o empresário. Entretanto, ou seja, enquanto aguarda pela abertura de novos espaços comerciais e pela exportação dos seus produtos para a Europa, o objetivo, garantiu Pedro Boaventura, é “manter a qualidade” que carateriza o nome Dionísio.
Indagado sobre a responsabilidade que implica assumir o legado de Dionísio Marques Agostinho, Pedro Boaventura respondeu assim: “Sinto essa responsabilidade. Se a não sentisse, não chegávamos onde chegámos. A responsabilidade é uma das coisas que me deixam muito feliz”.