Universidade de Coimbra reclama papel de “exemplo vivo” da sustentabilidade cultural

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O reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, congratulou-se hoje com os mais de 700 anos de existência da instituição, “um exemplo vivo” da sustentabilidade cultural.

Fundada pelo rei D. Dinis em 1290, a UC vai comemorar 10 anos da sua classificação como Património Mundial da UNESCO, em 2023, sendo atualmente “um exemplo vivo da sustentabilidade cultural”, afirmou o reitor.

Amílcar Falcão intervinha na abertura da 37.ª Cerimónia de Entrega dos Prémios do Conselho Cultural Mundial (37th World Cultural Council Award Ceremony), realizada na Sala dos Capelos da Universidade.

“Não somos apenas a mais antiga universidade Património Mundial, num restrito grupo mundial de cinco, somos também a única classificada pelo seu património material e imaterial”, enfatizou.

Amílcar Falcão recordou, neste contexto, que a UC “está altamente empenhada na Agenda 2030 das Nações Unidas e nos objetivos de desenvolvimento sustentável, tendo sido a primeira instituição de ensino superior em Portugal a assumir um compromisso público e inequívoco para o seu cumprimento”.

Na sua opinião, “depois de mais de sete séculos, nenhuma organização consegue sobreviver e manter-se dinâmica se não tiver a capacidade de se recriar continuamente”.

“Durante mais de sete séculos, a Universidade de Coimbra tem deixado uma marca indelével na educação, ciência, inovação e cultura a nível global. Assim, partilha clara e sustentadamente os mesmos pilares que constituem os valores centrais e a missão que distinguem o Conselho Cultural Mundial (WCC)”, referiu.

A física Victoria M. Kaspi, da Universidade McGill, em Montreal, Canadá, recebeu o Prémio Mundial de Ciências Albert Einstein, atribuído pelo WCC, mas por razões de saúde não pôde estar presente.

O Prémio Mundial de Educação José Vasconcelos foi atribuído à professora universitária Claudia Mitchell, da mesma universidade canadiana.

A arquiteta e professora americana J. Meejin Yoon, diretora da Faculdade de Arquitetura, Arte e Planeamento, na Universidade de Cornell, nos EUA, arrebatou o Prémio Mundial de Artes Leonardo da Vinci.

Ao agradecer a oportunidade dada à instituição que lidera de acolher a Cerimónia de Entrega de Prémios de 2022, o reitor realçou a importância de promover “uma cultura de tolerância, paz e fraternidade, num mundo mais sustentável, com os valores essenciais partilhados” pelo WCC e pela UC.

Este ano, o Conselho Cultural Mundial concedeu também “reconhecimentos especiais” a 13 jovens investigadores e académicos da UC “que se destacaram nas áreas da ciência, educação ou artes”.

Segundo Amílcar Falcão, eles “fizeram a diferença na forma como transferem os valores do WCC para a sociedade, colocando os seus conhecimentos, energias e empenho ao serviço do bem comum da Humanidade”.

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