População ajudou quem mais precisa

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DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

José Mário Branco dizia que “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, mas se há vontade que parece não mudar é a da população do distrito querer ajudar os mais necessitados.
Em fim de semana de campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar, a população do distrito foi posta à prova e, ao que parece, ajudou quem mais precisa como sempre o fez.
Ao início da tarde de ontem, Luís Serpa Oliva, responsável pelo Banco Alimentar em Coimbra, assumiu, ao DIÁRIO AS BEIRAS, as boas perspetivas sobre a campanha que terminou ontem.
“Os últimos dados que tinha é que já tínhamos atingido as 46 toneladas. Estas 46 toneladas são ainda sem números da Figueira da Foz, da Lousã e de Cantanhede. Estou muito confiante que vamos andar perto das 83 toneladas que fizemos na campanha em 2019. São números excelentes dado que este ano está tudo muito mais caro e custa mais às pessoas ajudar. Mas é muito importante porque 2023 vai ser um ano muito difícil”, vincou.
Um dos postos do Banco Alimentar, no CoimbraShopping, esteve ao cargo dos alunos, docentes e pais do Colégio Rainha Santa Isabel. Afonso Ataíde, professor no colégio, adiantou quais os bens que foram entregues em maior quantidade.
“Fundamentalmente são os enlatados, arroz ou massas. Quando trazem produtos que se podem estragar, tentamos pedir para que troquem”, explicou.
Maria Branquinho Veiga, representante da Associação de Estudantes do colégio, reiterou a importância que estas atividades têm na formação dos seus pares.
“É uma forma de estarmos mais conscientes do que se passa no país e dos problemas sociais dos outros. É uma realidade com a qual não lidamos todos os dias”, assumiu.
No Aldi de Santa Clara, Mário Gaspar, vice-presidente do Núcleo da Fraternidade de Coimbra Nuno Álvares alertou para o aumento de pessoas que precisam de ajuda.
“Cada dia que passa temos mais pessoas a precisar de ajuda. Vai haver mais pessoas necessitadas”, salientou.

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