Recandidata-se à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra. Quais as principais bandeiras do projeto que lidera?
O projeto Sentir Académica é um projeto inclusivo, experiente e agregador que pretende trazer estabilidade para a casa, através do reforço da atuação da Associação Académica de Coimbra ao nível interno e externo, com uma administração próxima das estruturas e responsável e uma política forte e presente, tornando a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) mais capaz e representativa da comunidade estudantil e das estruturas.
Apesar de última edição da Queima das Fitas ter tido um lucro bastante favorável, quais as suas ideias para tornar a AAC mais robusta financeiramente?
A procura de novas fontes de financiamento e o reforço das existentes deve ser uma aposta da próxima Direção-Geral. A lista “Sentir Académica” quer garantir novos parceiros no piso zero do Edifício, que podem fortalecer as finanças da casa e ainda providenciar uma maior diversidade de oferta de serviços à comunidade da AAC. Além disso a aposta no reforço do contrato-programa da Universidade de Coimbra (UC) deve ser trabalhada.
As cantinas rosas voltaram a ter refeição social, mas a falta de apoios sociais em Coimbra para estudantes universitários continua a ser criticada. Quais os problemas sociais que se compromete a resolver?
A AAC deve sempre representar as e os estudantes da forma mais adequada possível e deve estar ao lado da comunidade estudantil na identificação de problemas, na proposta de soluções e na reivindicação. Neste sentido, a DG/AAC tem de ter uma ação social e uma política presente e próxima. Enquanto lista defendemos melhores condições para os estudantes em termos de residências, Serviços de Ação Social mais eficazes e céleres, com mais oferta ao nível do prato social nos três polos da UC e com mais psicólogos, de forma a preservar a saúde mental e prevenir o abandono escolar
A saída da AAC do Encontro Nacional de Dirigentes Associativos marcou a última Magna. Como pensa unir as associações universitárias do país?
Nós, enquanto lista candidata à Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra achamos que é possível fazê-lo de diferentes formas: ou através da mudança do regimento interno do Encontro Nacional de Dirigentes Associativos (ENDA) e voltar a contribuir para esta plataforma ou por outra via. A aposta em ações concertadas em matérias específicas com outras AAEE pode ser uma via privilegiada para esse efeito e creio que, em caso do ENDA não mudar, esta deve ser a conduta da Associação Académica.