Opinião: Eu Deputado: O Governo deve ser mais sensível às dificuldades dos portugueses!

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Ao longo dos 7 anos de governação de António Costa tem existido uma enorme distância entre os anúncios e a realidade. O primeiro-ministro tem sido muito hábil na construção de bonitas narrativas, mas o resultado da governação, na vida das pessoas, tem estado muito aquém do prometido.

Nos últimos dias, dois temas que tem merecido especial atenção tem sido a perda do poder de compra dos funcionários públicos e dos reformados, classes que tinham merecido um elevado namoro por parte do primeiro-ministro nas campanhas eleitorais. Mas, como diz o ditado popular, “promessas leva-as o vento”.

Nas eleições de 2015 prometeram ao país que a função pública seria aumentada de forma gradual em pelo menos 1% ao ano. Rapidamente esqueceram a promessa. Foi preciso esperar por 2020 para que vislumbrasse um ligeiro acréscimo nos salários da administração publica.

Em 7 anos os aumentos salariais na função pública foram pouco mais de 1% o que tem levado a uma diminuição do poder de compra. No Orçamento do Estado para 2022, o governo previa uma taxa de inflação de 4%, mas recusou-se a subir os salários de acordo com a taxa de inflação que previa. Na altura a taxa homologa já era superior a 7%. Os dados mais recentes têm dado conta de taxas de inflação homologas superiores a 9%. Durante muito tempo o primeiro-ministro desvalorizou a realidade, tentando criar a ilusão que a inflação era um fenómeno passageiro. Oxalá o surto inflacionista se inverta. Todos o desejamos. Mas cada dia que passa, os portugueses veem os seus salários reais diminuírem. Estamos no grupo dos Europeus com piores rendimentos.

De acordo com os recentes anúncios da Ministra Mariana Vieira da Silva, os salários da função publica subirão em média, 3,6% durante o próximo ano. O aumento oscilará entre os 2 e os 8% consoante o nível de salários. A taxa de inflação estimada pelo governo é de 7,4% para 2022.

Caso o governo não reveja a sua posição, isto significa que os funcionários públicos continuarão a perder poder de compra. O salário no seu valor nominal aumenta, mas quando confrontamos o aumento dos salários com o aumento médio do preço dos produtos, as pessoas ficam prejudicadas.

No caso dos reformados, o primeiro-ministro, através de um hábil discurso, anunciou um aumento nas pensões quando na realidade vai cortar 1000 milhões. As pensões vão aumentar, mas aumentarão muito menos do que o que estava previsto.
Como diz o povo, vai dar com uma mão e retirar com as duas.

Estas situações são ainda mais revoltantes porque temos um governo de maioria a quem o povo deu todas as condições para governar. O governo aproveitou esse poder para fazer uma série de asneiras entre as quais está o processo de reversão da privatização da TAP.

Nesse processo, tem desperdiçado largos milhões de euros dos impostos dos portugueses. Após este mau negócio vem agora, mostrar a sua disponibilidade para voltar a privatizar. Este tipo de atitudes do governo, tem contribuído para o afastamento dos portugueses dos seus congéneres europeus, no nível de vida. O objetivo do governo deve ser governar para o bem estar dos portugueses e não o de desperdiçar o dinheiro dos impostos e taxas que estes pagam com tanto sacrifício.

A minha actividade durante a semana passada
– Diversas reuniões, plenários, audições,
– Intervenção junto da Senhora Ministra da Coesão em defesa dos Territórios do Interior;
– Visita ao Alqueva e a diversos projetos que surgiram com esse investimento;

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