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Hoje é um dia de comemoração e também de reflexão. Quais são os principais desafios que atualmente se colocam à ESEC?
O principal desafio é o de continuarmos a estar à altura do que foi feito até hoje. A ESEC sempre se confrontou com desafios exigentes e sempre foi capaz de encontrar soluções para o seu crescimento e para se afirmar como uma escola de referência nas suas áreas de formação. Soubemos sempre fugir de atitudes do tipo “sempre foi feito assim” e “os outros fazem assim”, para, sem procurar reinventar a roda, encontrarmos soluções novas que outros possam adotar e usar.

Os constrangimentos provocados pela falta de espaço nas atuais instalações têm comprometido o ritmo de crescimento da ESEC?
Em parte. Poderíamos equacionar outras possibilidades se dispuséssemos de mais espaço. Temos muitos candidatos para os nossos cursos de licenciatura e há áreas em que seria interessante, para nós e para a região, abrir novas licenciaturas. É um facto inquestionável que as nossas atuais instalações não comportam mais do que os 2.380 alunos que já frequentam as 16 licenciaturas e os 14 mestrados que de que somos responsáveis.

Ainda assim, a escola tem conseguido crescer em número de alunos e com novos cursos?
Temos dirigido o nosso crescimento para áreas como a investigação e o ensino a distância. Estamos também a tentar deslocalizar formação para concelhos vizinhos, nomeadamente ao nível dos CTeSP. Há um potencial de crescimento interessante nestas opções que nos parecem corresponder a necessidades sociais relevantes para a economia da região. O Politécnico de Coimbra tem investido bastante na criação de uma rede de colaboração efetiva com os municípios vizinhos e nós queremos fazer parte desse esforço. O crescimento em número de cursos e alunos deverá, pois, ser feito com opções que não tragam mais alunos para as atuais instalações da ESEC.

Ler entrevista completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS em 19/10/2022