DR/Pedro Ramos

O Complexo Desportivo de Ançã foi ontem palco de um grande espetáculo de futebol entre vizinhos rivais e sempre aguardado com grande expectativa. Uma montanha de emoções este Ançã-Marialvas, da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Coimbra (AFC), que deu ao público uma bela tarde de futebol, com incerteza no resultado até final.
Os visitantes começaram melhor, numa partida que prometia, dada a rivalidade conhecida entre ambas as formações.
Durante a 1.ª parte, o jogo desenrolou-se a excelente ritmo, se bem que, nesta fase, a equipa visitante fosse mais pressionante, daí que, aos 10’, perdida incrível de Ivo Frasco, sem frieza nem classe para bater Ivo França.
Resposta imediata da equipa da casa: João Pinto desmarcou André Gonçalo, com Neto, corajoso e destemido, a defender.
No 2.º tempo viu-se um Marialvas mais determinado na procura do golo, apesar de reduzido a 10 unidades, após expulsão de Lavi (39’). Mesmo assim, a equipa visitante soube reagir às adversidades e, aos 62’, o árbitro assinalou penálti a favor dos visitantes (decisão que levantou muitas dúvidas). Silveira, recém-entrado, não desperdiçou e marcou.
A 20 minutos do final, mais uma grande-penalidade, desta vez a favor dos locais. Entrada imprudente de Rochina sobre João Neves, com o árbitro a ser perentório na decisão. João Marques assumiu e não falhou.
Era o melhor período da equipa da casa e, ao minuto 78, João Neves deslumbrou-se com as facilidades concedidas pela defensiva visitante, mas não encontrou o rumo do sucesso
A equipa de Cantanhede reagiu bem, veio para a frente, apostando tudo no ataque, e, a nove minutos do final, chegou mesmo ao golo: Rui Rua aproveitou o erro de Fábio Rodrigues, que “entregou o mapa da mina” ao avançado.
Até final, nota apenas para o festival de cartões. Arbitragem abaixo do que é exigido, com excesso de cartões.