O presidente da Câmara da Figueira da Foz falou, esta tarde, aos figueirenses através do Facebook. No “direto”, Santana Lopes faz um balanço dos primeiros 10 meses de governação do concelho, afirmando que, tendo em conta o trabalho realizado, o seu executivo camarário está de “consciência tranquila”.
Santana Lopes destacou a instalação do futuro campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz como um dos objetivos alcançados de maior relevância estratégica para o desenvolvimento do concelho. Na próxima segunda-feira, adiantou, a universidade começará a preparar as atividades letivas, na Quintas das Olaias.
Aquele espaço municipal, porém, servirá apenas para o início da histórica instalação da mais antiga universidade portuguesa na cidade, já que o autarca anunciou a aquisição dos imóveis e terrenos do Cabo Mondego pertencentes à empresa que dali extraiu cal, para onde está prevista a instalações de atividades das áreas da investigação e da ciência da futura extensão da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz.
Santana Lopes considerou que a compra daquele património pela autarquia também tem um elevado potencial estratégico para o desenvolvimento da Figueira da Foz. “A Universidade de Coimbra e o Cabo Mondego ligam-se às áreas da investigação e da ciência”, advogou. Aliás, defendeu, esta “tem de ser a matriz na qual a Figueira da Foz assenta o seu desenvolvimento”.
O autarca figueirense falou ainda no aeródromo municipal que vai construir junto à futura Zona Industrial do Pincho. A propósito, a infraestruturação deste segundo equipamento municipal, adiantou, está em curso. “Dentro de pouco tempo, estará apta para receber os investimentos” e a criação de “centenas de postos de trabalho”, garantiu.
Em 10 meses de mandato, Santana Lopes deu continuidade a obras e projetos do anterior executivo camarário (PS), fez nova obra, lançou novos projetos, captou a instalação da Universidade de Coimbra e anunciou a aquisição de parte do Cabo Mondego. “Procuramos fazê-lo com tranquilidade e com respeito pelo trabalho” que vem de trás, destacou.
O autarca eleito pelo movimento independente FAP afiançou que está a trabalhar no sentido de assegurar um desenvolvimento integrado do concelho. Por outro lado, alertou para os transtornos que os trabalhos de manutenção da Ponte Edgar Cardoso, com duração prevista de 18 meses, por conta da Infraestruturas de Portugal, e das segunda e terceira fases das obras na Baixa da cidade causarão.