Opinião: “O município deve aplicar a taxa turística? Não”

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O município deve aplicar a taxa turística?

NÃO
Há cinco anos, os impostos representavam 20% do volume de negócios das empresas em Portugal, o que nos colocava em 11.º lugar entre os 27 países da União Europeia – entre 2008 e 2017, tivemos a quinta maior subida no conjunto da União Europeia, em contraciclo, já que, nesse mesmo período, em 19 países houve uma redução da carga fiscal.
Entretanto, veio o covid-19 e a invasão da Rússia à Ucrânia, regressaram a inflação e a subida das taxas de juro, e o inverno está a chegar…
Ao longo dos últimos anos, por razões ideológicas, mas também conjunturais, tenho defendido e lutado, quase sempre vencido, por uma redução dos impostos municipais, pelo que a concordância com a aplicação de uma nova taxa tudo isto contrariaria.
Neste caso, não concordo porque é discriminatória (porquê sobre as dormidas, por exemplo?), afeta a competitividade do turismo da Figueira e não combate a sazonalidade.
Finalmente: conhecendo-se que a matriz síntese das linhas gerais de prioridades para 2030 apresenta objetivos horizontais (Competitividade para a Convergência e Emprego) – e. g. a qualificação, formação e emprego e a sustentabilidade demográfica – e como objetivos territoriais (Competitividade e Coesão) e. g. a economia do mar enquanto potencial económico estratégico ou a competitividade externa das regiões urbanas dos territórios atlânticos, não era melhor que se definisse que Figueira queremos em 2030?!…

Pode ler a opinião na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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