“Este pode ser um dia histórico para a Figueira da Foz”, declarou ontem Pedro Santana Lopes. O autarca comentava uma notícia publicada no jornal online Eco, sobre um acordo entre a Navigator e a empresa alemã P2X Europe para instalar, no concelho figueirense, uma unidade industrial que visa produzir combustíveis não fósseis para o setor da aviação.
“A confirmação deste investimento contribuirá decisivamente para projetar a Figueira da Foz no mapa das centralidades da inovação e da investigação”, acrescenta Santana Lopes, em declarações reproduzidas na página do Facebook do município.
De acordo com o jornal económico, a nova unidade pretende produzir até 80 mil toneladas/ano de combustível “verde” – o que permite reduzir as emissões anuais de carbono em até 280.000 toneladas.
O Eco cita, entretanto, um comunicado divulgado ontem pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que explicita as condições de funcionamento das primeiras duas fases do projeto P2X Portugal. Em causa, está um investimento de cerca de 550 a 600 milhões de euros para produzir hidrogénio verde, na infraestrutura e processo de captura de CO2 biogénico, e na capacidade de produção de 40.000 toneladas por ano de crude e combustível sintético.
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