Estas são as primeiras Festas da Cidade deste mandato. Nota-se que reforçou a aposta no programa de animação. Esta medida visa contribuir para o desenvolvimento turístico da cidade tendo em conta a proximidade do fim de semana?
Não é por causa da proximidade do fim de semana, porque, neste tempo de retomar das festas, por todo o país, era necessário para que uma economia em parte assente no turismo se esforce por ter altos níveis de atratividade. Também, no tempo em que vivemos, para proporcionar às pessoas razões acrescidas para distração, em relação a motivos menos positivos que o dia a dia lhes traz. E, por isso mesmo, entendemos adequado este investimento numa animação mais forte, dentro dos limites da razoabilidade orçamental.
Que pretende fazer, nas próximas edições, para contrariar a tendência dos últimos anos de diminuição do número de marchas populares do concelho?
Eu acredito na força das coletividades e nas tradições da Figueira. Esta diminuição resulta de anos que têm sido difíceis e também de alguma restruturação do modo de funcionamento das coletividades. E, portanto, o que podemos fazer, da parte do município, é apoiar todos os projetos que surjam no sentido de renovar, aumentando o número [de marchas], mas com renovação daquela que é a expressão cultural nesse domínio.
Pretende incutir alterações ao atual figurino das Festas da Cidade?
Não tenho previsto nenhum projeto especial de alteração do figurino das festas. Elas têm a sua tradição muito enraizada na maneira de ser daqueles que são de cá e dos que nos visitam. Não há nenhum projeto de alteração do figurino.
A Feira de S. João, no parque das Gaivotas, não tem sido consensual, pela alegada falta de inovação. Tem planos para tornar aquele espaço de diversões mais contemporâneo?
Sim. Não significa que seja ali, no parque das Gaivotas. Mas, sim, tenho essa vontade e estou a trabalhar com essa orientação.
As Festas da Cidade marcam o início da animação da época balnear. Espera um verão forte?
Prevejo uma época balnear forte, por todas as razões e mais algumas. Este é um ano especial, um ano ainda marcado por acontecimentos muito preocupantes no mundo, no plano sanitário, no plano da paz, mas há que viver com a naturalidade possível. E, por isso, sei que há todas as razões do mundo para que as pessoas queiram vir para uma terra como a Figueira. Todas as razões se conjugam para isso. Espero que sim, para bem de todos os figueirenses, que assim aconteça. | Jot’Alves