Adiada de novo leitura de processo de obras da Fundação ADFP em Miranda do Corvo

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FOTO ARQUIVO DB/CARLOS JORGE MONTEIRO

A leitura do acórdão do processo em que a Fundação ADFP é acusada de crimes em várias obras em Miranda do Corvo, foi hoje novamente adiado, devido à alteração não substancial de factos.

A leitura do acórdão, que estava agendada para hoje às 14H30, no Tribunal de Coimbra, acabou por ser adiada por os juízes terem feito alterações não substanciais de factos associados ao processo, comunicou o presidente do coletivo.

Face à necessidade de análise por parte da defesa dessas mesmas alterações, a leitura foi remarcada para 23 de setembro, às 15H00.

A 06 de maio, a leitura do acórdão também foi adiada, na altura devido a uma questão formal causada pela entrada em vigor da lei anticorrupção, que determina que a pessoa coletiva – neste caso a Fundação ADFP e uma empresa de construção civil – não poderiam ser representados por pessoa singular que também fosse arguido.

O processo envolve a Fundação ADFP, o seu presidente, Jaime Ramos, um antigo vereador do PSD, Sérgio Seco, a construtora Luciano & Filhos Unipessoal e seus responsáveis, e uma engenheira da fundação, por alegados crimes na construção do Templo Ecuménico, do Hotel Parque Serra da Lousã e do Museu da Chanfana.

Segundo a pronúncia, no Museu da Chanfana, a obra terá avançado apesar de várias condicionantes que impediam a aprovação do licenciamento da obra, no Hotel Parque Serra da Lousã a construção do edifício arrancou sem título e no caso do Templo Ecuménico as obras também terão arrancado sem haver um “título camarário que habilitasse” a construção.

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