VÁRIOS

Na cidade há vários edifícios que poderão ser adaptados para instalação de um Pólo Universitário. Necessário é saber que tipo de oferta formativa se pretende criar na Figueira a médio/longo prazo. É dessa definição que depende a escolha do imóvel. Pós-Graduações? Uma Licenciatura ou várias? Que recursos físicos precisam? É preciso laboratórios? Será para algumas dezenas ou centenas de alunos?
A verdade é que abrir um polo de uma Universidade que faça diferença na cidade onde se instala, nomeadamente pelo tipo de oferta e número de pessoas envolvidas, implica ter uma visão, saber onde se quer chegar e as perspectivas realistas de a alcançar.
Se falarmos em alargar a oferta ligada às ciências do mar além do Marefoz, já há 6 anos instalado na cidade, porque não protocolar com os proprietários os edifícios do Cabo Mondego ou o da antiga For-Mar? Ou então, a reabilitação do edifício do Terminal e com isso dinamizar aquela zona da cidade.
Importante é que a Universidade de Coimbra aprove com celeridade um plano com que a Autarquia possa contar, para poder planear sem ter de andar a disponibilizar ad hoc imóveis que já tem outras funções.
Qualquer que seja o edifício escolhido, será sempre necessária uma intervenção de fundo e a escolha deve recair naquele que melhor servir os interesses do projeto na sua globalidade. Qual é esse projeto? É o que todos precisamos de ver respondido.”