SIM

Mas noutra lógica. O Orçamento Participativo, representa um dos direitos que a democracia trouxe até nós. Defendo, em parte, a retoma do orçamento participativo, mas com alguma concertação com a realidade e, com as necessidades do Concelho.
Tal como várias situações que emergem do Direito à liberdade e ao Direito à participação cívica — estas utilizadas sem algumas diretrizes orientadoras, podem representar o contrário do que na realidade deveriam. O orçamento participativo, é um “instrumento” poderoso que a democracia coloca na mão da população, contudo, tem na sua génese, a prossecução dos interesses da comunidade, não devendo ser utilizado para o interesse de certos “grupos de interesse”. É importante a devolução deste direito à população, desde que consertado, porventura, por sectores, segundo a estratégia de governação do Concelho.
Um mecanismo de democracia participada e participativa que permite aos cidadãos ter o poder de decisão direta sobre a utilização de dinheiros públicos na promoção das políticas públicas, é sempre bem-vindo, e acaba por representar uma saudável interação entre o poder local e os Munícipes. Conjugando o bom senso e a democracia, estou certo que sairão mais-valias para a Figueira da Foz.