Opinião: A desagregação de freguesias beneficia as populações?

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SIM
O processo que levou à agregação e/ou extinção de freguesias por força de uma “ordem” da troika partiu inquinado. A pressa foi inimiga da “perfeição”. Não se ouviram as populações e, administrativamente, a partir dos seus gabinetes, os políticos decidiram a regra e esquadro quem seria agregado ou simplesmente extinto.
As Freguesias e os Fregueses têm memórias e estórias próprias, orgulhos e motivações distintas de outras e, se em alguns locais os ditos não se importaram grandemente com a iniciativa da troika, outros houve que não gostaram. Não gostaram da decisão e não gostaram, acima de tudo, de não terem sido ouvidos.
Os candidatos da Figueira A Primeira, na campanha autárquica, manifestaram-se a favor da reversão da decisão de agregação. Manifestaram-se e, também por isso, conquistaram o voto dos fregueses atingidos pela medida nas Freguesias de Buarcos e S. Julião e em Borda do Campo e Paião. O princípio que deve presidir a uma medida desta natureza deve ser o da auscultação das populações diretamente visadas.
Acho que o mais ajuizado seria devolver a palavra às populações. Não o fizeram da primeira vez, o que gerou enorme descontentamento. Se o não fizerem agora, estarão, creio, a cometer idêntico erro, pese embora, eu esteja convicto de que a vontade das populações, e minha também, é que as coisas regressem à primeira forma, corrigindo assim uma decisão que não se demonstrou benéfica para ninguém.

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