DGS e INSA admitem aumento da procura de cuidados de saúde e da mortalidade

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O aumento da incidência de infeções e da circulação de variantes do SARS-CoV-2 pode levar a um crescimento da procura de cuidados de saúde e da mortalidade nas pessoas mais vulneráveis, alerta o relatório sobre a pandemia hoje divulgado.

“O aumento da incidência, acompanhado de sinais de aumento de circulação de variantes com potencial impacto na entrada do vírus nas células humanas e ou na sua capacidade de evadir a resposta imunitária, poderá levar ao aumento da procura de cuidados de saúde e da mortalidade, em especial nos grupos mais vulneráveis”, refere o documento da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Na segunda-feira, a incidência cumulativa a sete dias estava nos 740 casos por 100 mil habitantes em Portugal, indicando uma incidência muito elevada, e o índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 situou-se nos 1,03 no período entre 25 e 29 de abril.

Da análise dos diferentes indicadores, a DGS e o INSA consideram que se regista uma transmissibilidade crescente no país, tendo em conta o aumento observado do valor do Rt nos últimos dias, e aconselham a manutenção da vigilância epidemiológica, das medidas de proteção individual nos grupos de maior risco e a vacinação de reforço.

Relativamente à pressão da covid-19 sobre os serviços de saúde, o relatório indica que o número de pessoas com covid-19 internadas nos cuidados intensivos dos hospitais do continente revelou uma tendência crescente, correspondendo agora a 23,5% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas, quando na semana anterior foi de 19,2%.

Os dados da DGS e do INSA estimam ainda que a linhagem BA.2 da variante Ómicron seja responsável por 73,8% das infeções registadas em Portugal, uma percentagem que tem vindo a baixar nas últimas semanas.

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