NÃO
A ideia de concessionar o Paço de Maiorca para aí ser instalada uma unidade hoteleira, deu no que deu.
A estória está longe de acabar com o município a desembolsar uma dinheirama.
Esta coisa das indemnizações tem sempre muita “graça”! As culpas pelo processo e por abrir portas à presente situação, bem pode ser repartida pelos dois intervenientes, executivos camarários, após a aquisição.
E, como a ganância não tem limites, a soma vai subindo e quem acaba pagando, de uma forma ou de outra, é o “Zé Mexilhão”. Voltar a cair no mesmo erro, será tudo menos sensato.
Um hotel de “charme”! Até a designação é infeliz, para não usar termo mais contundente. Que mania dos inglesismos e francesismos, como se a Língua Pátria não fosse riquíssima!
O espaço está num estado lastimável, com alguns pontos a ameaçar ruína.
E para reparar? Mais um balúrdio mas é inevitável, a menos que se optasse por deixar cair, o que não passa pela cabeça de ninguém.
E se o palácio era lindo! Lindo e bem recheado com peças maravilhosas que, entretanto, foram retiradas por causa das obras. Apetece perguntar onde param.
Em Maiorca nalgum armazém ou garagem? Não creio mas pergunto, revestida de inocência por dentro e por fora! O Paço é património: pertence a Maiorca e a todos nós.
Tem de voltar a ser um sítio comum, de “preferência” com o recheio anterior. Ou é como o coreto que desapareceu para não mais voltar?