Opinião – Gosta do “novo” Jardim Municipal?

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NÃO
A ideia de que os fundos comunitários são para aproveitar ainda que seja para ficar tudo igual é, em si mesmo, uma ideia castradora do desenvolvimento. Pior, as coisas até podiam ter ficado na mesma que teria sido bem melhor. Esta é daquelas obras de regime cuja única lógica que alcanço é a do “tenho de fazer uma obra com a minha marca”. De facto, foi a única obra de vulto do consulado de Carlos Monteiro, obra essa que, ao que consta, já estava na gaveta pronta a seguir para o arquivo morto.
A ideia de um jardim municipal desprovido de árvores em abundância e com uma ciclovia a passar pelo meio, diz tudo da visão de quem geria os destinos da Figueira. Valeu que, ouvindo a opinião de pessoas e movimentos ligados à natureza, o actual executivo minorou o impacto negativo da obra em apreço. Por outro lado, a ideia do regresso do coreto criou nas pessoas – eu senti isso – a expectativa de que seria o regresso de algo bonito que “casasse” bem com a envolvente.
Veio a verificar-se que se optou por um equipamento virado para o ferro, talvez para fazer “pendant” com a quantidade de pedra e betão que o circundam. O jardim já havia beneficiado de obras há algum tempo, porventura, alguns arranjos, a inclusão de mais árvores e arvoredo baixo fosse mais ajuizada do que aquilo com que o anterior executivo, teimosamente, nos brindou. Basta ir ao Google pesquisar o que é um jardim municipal.

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