Obra de Bordalo II financiada por fundos europeus e adjudicada antes das eleições

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“Foto: DR”

Bordalo II é o autor da escultura instalada na bifurcação do Cabo Mondego, na marginal de Buarcos, intitulada “Amonite”. A obra foi construída com material devolvido pelo mar, no âmbito do projeto intermunicipal O Mar que nos Une, com atividades realizadas nos concelhos da Figueira da Foz, Mira e Cantanhede, financiadas, a 100 por cento, por fundos europeus.

O arista português, ao abrigo do mesmo contrato e recorrendo ao mesmo tipo de materiais, também instalou obras na Praia da Tocha e na Praia de Mira, “Belemnite” e “O borralho”, respetivamente. Estas, como muitas outras obras artísticas, porém, não são consensuais, mas ninguém estava à espera que a polémica estalasse em torno da “Amonite”, por razões que nada têm a ver com arte.

No programa de “fact checking” da TVI “Hora da verdade”, na edição de 31 de outubro, que produz em parceria com o jornal “Observador”, foi dito que “alguns autarcas andaram a gastar dinheiro do Estado com novos contratos já depois de saberem que tinham sido despedidos”. A lista inclui o ex-presidente da Câmara da Figueira da Foz, o socialista Carlos Monteiro, afirmando-se que “gastou 12 mil euros já depois de ter perdido o lugar de presidente”.

Acontece, porém, que a obra de arte foi adjudicada meses antes das Eleições Autárquicas, realizadas a 26 de setembro deste ano. Por outro lado, como acima referido”, assim como todos os eventos realizados nos três municípios, no âmbito do projeto O Mar que nos Une, foi integralmente financiada por fundos europeus.

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