“O ciclo de investimento público em Portugal é um inferno”, disse ontem o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos na sessão solene do Dia do Município de Oliveira do Hospital.
O governante criticava os “processos morosos” que envolvem o lançamento de empreitadas, justificando assim o facto do processo de avaliação de impacte ambiental do prolongamento do IC6 já ter caducado.
Mesmo assim, Pedro Nuno Santos garantiu que a obra se vai realizar dentro de um prazo limite correspondente ao mandato autárquico que agora vai começar, sob liderança de Francisco Rolo.
Antes, também o presidente da autarquia que agora cessa funções, José Carlos Alexandrino, havia dito, no seu discurso de ocasião, que está já a decorrer a audiência prévia para “avaliação do projeto de execução”. Para o edil, “houve sempre pouca vontade política dos governos do PSD e do PS para fazer avançar o IC6”, mas agora acredita que é de vez. Todavia, reconhece que os munícipes estão céticos quanto à anunciada empreitada, entre o nó de ligação a Tábua e o nó da Folhadosa (concelho de Seia) atravessando o concelho de Oliveira do Hospital.
Pedro Nuno Santos reconheceu que “Oliveira do Hospital está escaldada sobre este processo”, mas acrescentou que “no dia em que se inaugurar o IC6, o que vamos fazer é justiça a este povo”.
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