De fora para dentro, o edifício-sede da Associação Académica de Coimbra (AAC) será intervencionado a partir do próximo ano. A Universidade de Coimbra (UC) prevê investir 200 mil euros num edifício de 1961 que anseia por reparações.
Alfredo Dias, vice-reitor da UC para o Património, Edificado e Infraestruturas, explicou que o plano de ação prevê, numa primeira fase, “que deverá ocorrer entre maio e outubro do próximo ano”, acautelar “que a estrutura do edifício é preservada”. Por isso terá como “prioridade a intervenção em coberturas, fachadas, juntas de dilatação, etc.” por forma a eliminar, por exemplo, “muitas entradas de humidade” que impediriam, para já, “intervir, por exemplo, na parte elétrica, que é um dos grandes problemas identificados e terá de ficar para uma próxima fase”.
O presidente da Direção-Geral da AAC, João Assunção garantiu que “todo o investimento aqui colocado terá retorno em dobro ou triplo em trabalho dos nossos dirigentes, seccionistas, dos nossos estudantes e toda a academia”.
Para o reitor, Amílcar Falcão, diz que a UC não faz mais do que a sua obrigação. “Os estudantes são o mais importante da universidade e por isso temos de lhes dar condições”, diz, lembrando que a intervenção neste edifício “já fazia parte do programa de candidatura a reitor”.
A intervenção, promete, é “para continuar, porque o miolo do edifício irá, logo a seguir, ser alvo de recuperação”. E, discorda Amílcar Falcão, “o retorno deste investimento não será de duas ou três vezes mais [como diz João Assunção], mas sim de 10 ou 20 vezes mais… é intangível”.

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