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O Movimento de Cidadãos Pela Saída da Águas do Baixo Mondego e Gândara (MCPSD-ABMG), que defende a extinção desta empresa intermunicipal criada pelos municípios de Mira, Montemor-o-Velho e Soure foi formalizado.
“[O movimento] propõe a extinção desta intermunicipal, porque muito, infelizmente, começou mal desde a sua constituição”, refere um comunicado enviado à agência Lusa, apontando “a prática vergonhosa de terem começado por contratar pessoas para o quadro de pessoal da mesma sem qualquer concurso público, como exige a lei”, além dos “ajustes diretos desnecessários” feitos, por exemplo, para a compra de viaturas usadas.
Segundo o seu sítio na internet, a ABMG tem “como objetivo assegurar o abastecimento de água e o saneamento de águas residuais para um universo de cerca de 30 mil clientes e 53 mil habitantes”. O seu conselho de administração integra os presidentes daqueles três municípios.
No comunicado, o movimento espera que haja coragem das três câmaras “para que se realizem as sessões públicas de esclarecimento há muito pedidas”, lamentando que não se tenha verificado “qualquer vontade por parte do conselho de administração da ABMG para que fossem corrigidas as ‘falhas’” que apontou à empresa.
Apelando para o bom senso das entidades envolvidas “para que, de uma vez por todas, se inicie um diálogo regular, o MCPSD-ABMG alerta que a empresa, “com a gestão que tem levado, não é, nem nunca poderá vir a ser autossustentável”, além de que “não tem sido eficiente”, constatando-se o facto na “deficiente prestação dos serviços”.
No documento, o movimento apresenta propostas “para alterar o mau funcionamento” da empresa, como o cumprimento da lei “na realização de concursos públicos na admissão de pessoal para o quadro”.
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