Timor investe 14 milhões de dólares nos estaleiros navais da Figueira da Foz

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A Região Administrativa Especial de Oe-Cusse Ambeno (RAEOA), em Timor-Leste, passou a ser acionista maioritário da Atlantic Eagle Shipbuilding, empresa que detém a concessão dos estaleiros navais da Figueira da Foz. Os timorenses detêm a quase totalidade da posição societária, tendo como sócio minoritário o português Bruno Costa, gerente da empresa.
Os timorenses, apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, aprovaram um investimento de 14 milhões de dólares (11,8 milhões de euros) para aquele efeito. O governante timorense Mari Alkatiri empenhou-se a fundo nesta solução que irá permitir reativar os estaleiros, desativados desde abril 2018.
O interesse de Timor na retoma da atividade prende-se com a conclusão do ferry “Haksolok”, encomendado pela RAEOA, que não foi concluído devido a dificuldade financeiras da empresa. Além da conclusão do navio, os estaleiros têm ainda como encomenda de Timor dois pontões de acostagem e outros dois passadiços de 50 metros de comprimento e 18 de largura.
Por outro lado, os timorenses encontram na sociedade recém-criada uma forma de alargar a porta diplomática com Portugal, prevendo-se que aquele país asiático possa vir a aumentar o investimento na construção e reparação naval na Figueira da Foz, já que o investimento, de médio, longo prazo, prevê também a conquista de novos mercados. A rota que a nova estrutura da sociedade mista traçou inclui a formação de timorenses para a área da construção e reparação naval.

 

Toda a informação na edição impressa e digital de hoje, 6 de agosto, do DIÁRIO AS BEIRAS

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