Opinião – Os maridos da Lara

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Desinteressante que se tornou a política local, leia-se Coimbra, será que a generalidade dos cidadãos, atenta noutras realidades nacionais e internacionais? Perceberá ou eventualmente se dará ao trabalho de perceber as implicações do seu voto…ou nem por isso?
Nem sei que diga/escreva sobre tal matéria, dada a pouca ou nenhuma informação disponível sobre o seu comportamento quando se trata de decidir.
A pandemia foi útil para muita gente, leia-se dirigentes partidários, já que políticos existem poucos, para comprometer o desenvolvimento da democracia, alavancada que deveria estar numa maior participação dos militantes partidários e do comum cidadão.
A decisão sobre muitas candidaturas, “ficou-se” por comités de amigos e amigalhaços, lembrando até a falecida União Soviética, onde se dizia que o “boletim era entregue em envelope fechado porque o voto era secreto”!
A democracia vive momentos complicados no seu aprofundamento, porquanto, quando se pratica deixa muita gente insegura.
É mais fácil ter una apaniguados distribuídos e devidamente controlados – também à boa maneira Soviética – e controlar os seus movimentos à distância.
Noutros tempos faziam-se mais quilómetros, mas agora está à distância de um clic.
Não se pense que existem excepções. Não. Todos agem da mesma forma, dado que é mais fácil e seguro. Controladinhos é que eles estão bem! Não pensam, não lhes é permitido tal, porque é, e se torna, um exercício difícil e cansativo. Se calhar têm razão e eu é que estou enganado!
Terei de mudar a agulha? Quem sabe, quem sabe!
Mas no meio desta trapalhada toda, as eleições autárquicas ainda se podem vir a tornar engraçadas pela quantidade de candidatos do distrito, não muito diferentes do “Marido da Lara”. De Óbidos, claro! Por cá também há, mas não é candidato!
Esperavam-se “alguns golpes de asa” de alguns candidatos, mas para nossa desgraça está tudo como dantes! Que chatice! Ou não. Porque quanto menos se falar menos disparates dizem!
Agosto é um mês terrível para tudo. Até para as vacinações. “Atão” não é que a malta vai de férias, falta à vacinação e está tudo bem?
É uma enorme falta de respeito para com o País e até para eles próprios. Porque quem não se respeita a si próprio não pode respeitar o outro!
Era o que faltava, dirão, convocar para ser vacinado quando tenho as férias marcadas! IRRA!
Por isto e tantas outras coisas mais é que o mundo se ri de nós!
Somos um País de 3º. Mundo, onde tudo acontece e ninguém é penalizado!
Ah, minto, a senhora que surripiou uns chocolates e umas bolachas de um supermercado foi detida e condenada!
Como diria, cantando Jorge Palma, “Deixa-me rir, essa história não é tua”!
“Pois é, pois é/há quem viva escondido a vida inteira/domingo sabe de cor/o que vai dizer segunda-feira”!

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