Dentro de poucos dias a loucura vai tomar conta de Portugal. O futebol motiva multidões por uma paixão sem limites.
Assumo que também eu por vezes pareço aparvalhado, porquanto disponho os jogadores em campo, qual treinador, embora não perceba nada da coisa!
Mas se fosse só eu não haveria problema. Só que eu sou mais um! Vou tentar corrigir.
Claro que as conversas de café são diferentes dos debates na televisão, onde qualquer um debita as maiores alarvidades, – acho, parece-me, dá-me ideia – com a naturalidade de quem bebe um copo de água.
Eu gosto muito de futebol, ainda que não tenha por hábito frequentar estádios de futebol, porquanto o jogo é na sua maior parte de má qualidade, e a epidemia veio dar uma ajuda!
Claro que um estádio repleto de gente é mais alegre, principalmente se não tiver aquelas claques manhosas, daquelas a que a Senhora Britânica tratou de forma pedagógica, a tratar mal toda a gente, até os seus próprios.
Todos queremos que Portugal vença o campeonato da Europa. Mas tal também não se pode tornar um desígnio nacional só porque se trata de jogos de futebol.
Temos coisas mais importantes para tratar, ainda que aproxime o período de férias e já estará tudo preparado para nos receber, pois que britânicos, já eram!
Associar futebol e férias é maravilhoso. E se por um qualquer motivo ou sorte, eu ainda estiver no reino dos vivos, espero ir tentar perceber a sensação de me embebedar numa funzone envolto na minha bandeira – lindo não é? Em português como se dirá? – e ser levado em braços, depois de tratar mal o José Mourinho! Claro. Porque vai ser ele o próximo treinador de todos nós!
Por um dia eu gostava de ser britânico! Só tenho pena de nunca ter tido a oportunidade de “tomar chá” com a Rainha, chamar idiota ao Príncipe Carlos pelas razões que facilmente adivinham, – trocar Lady Diana pela feiosa não lembra ao diabo, ainda que o amor seja louco – e dar um “abraço” a Sir Winston Churchil, que era chamado quando havia problemas graves e complicados para resolver!
A verdade é que com esta caldeirado do futebol, eu quero ver como é que a polícia vai travar as festarolas sempre que a selecção ganhe!
Se eu fosse das forças de segurança, Ministro da Administração Interna e Primeiro-Ministro, estava “a fazer figas com os dedos dos pés” para Portugal perder já com a Hungria e depois com um dos outros!
Isto por causa do da epidemia!
Mas, tal contradição, para o governo seria “ouro sobre azul” se Portugal ganhasse. Ninguém ligava às greves – selvagens ou não…porque as há selvagens – que o gasóleo está a um preço proibitivo ainda que Amigo do ambiente – olha se não fosse – e outras coisas que tais!
Com este governo, ou outro governo qualquer…a moeda tem sempre a mesma face!
Mas no fim, VIVA PORTUGAL, o 10 de Junho, ontem, hoje e sempre!