Um projeto na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) criou um sistema com um “irmão gémeo virtual” de um robô, para ajudar à digitalização de sistemas produtivos, cuja necessidade foi acentuada pela pandemia.
A iniciativa conta com um objeto real – uma impressora 3D de metal, também ela uma inovação da equipa da FCTUC – e um modelo digital, uma cópia desse equipamento, que trabalha com o mesmo software, explicou o coordenador do projeto de investigação, Norberto Pires.
“São duas realizações iguais. Uma é um equipamento real e outra é um modelo em 3D. O que patenteámos não é só este sistema de impressão metálica, mas também a possibilidade de mostrar esse desenvolvimento, esse processo, no computador e antecipar problemas”, salientou.
Ou seja, quando a impressora 3D começa a trabalhar, é possível acompanhar esse processo através do seu “irmão gémeo”, em qualquer lugar, desde que com acesso a um computador com o software instalado e ligação à internet.
Para além do “irmão gémeo” poder estar sincronizado com o equipamento para uma monitorização ou controlo do processo produtivo em tempo real, o sistema permite “acelerá-lo” e ver “o futuro” daquilo que está a ser feito.