O recurso a testes rápidos de antigénio à covid-19 está a aumentar em Portugal, tendo atingido o maior número a 7 de abril, com mais de 34 mil realizados nesse dia, segundo dados do Instituto Ricardo Jorge.
“Foi o dia em que fizemos mais testes rápidos de antigénio desde o início da pandemia [em março de 2020], correspondendo a 55% do total de testes feitos” no país nessa data, disse Cristina Abreu Santos, vogal do conselho diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Os dados mostram que houve “um maior recurso a estes testes rápidos de antigénios, sobretudo, em contexto de rastreios que estão a ser feitos no país”, como, por exemplo, nas escolas e em locais de maior risco de transmissão em meio laboral, adiantou.
Fazendo um balanço do número de testes realizados em 13 meses de pandemia, Cristina Abreu Santos revelou que foram realizados, entre 1 de março do ano passado e 7 de abril de 2021, cerca de 9,4 milhões de testes PCR e rápidos, quase o número da população portuguesa.