Os municípios portugueses querem travar a colocação anárquica e irresponsável de cablagens de fibra ótica em todo o país. No final da reunião do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que ontem se realizou em Coimbra, o presidente Manuel Machado considerou “inaceitável e intolerável que as operadoras (de telecomunicações) continuem de forma desmandada e absolutamente irresponsável a espalhar cablagem e a esquecer-se da prestação de serviços, como bem conhecemos”.
O autarca conimbricense lamentou que os alertas emitidos até ao momento não tenham tido resultados e salienta que, nos diversos territórios, verifica-se a existência de “postes de eletricidade com quantidades absolutamente incompreensíveis de rolos de fibra ótica pendurados” e que facilmente se constata, no domínio público, a existência de equipamentos de suportes a estas redes “que podem ruir para a via pública, prejudicando as pessoas”. Caso a questão não se resolva, Manuel Machado ameaçou resolver a situação de forma coerciva. “Se não houver outro modo”, frisou.
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