Politécnico de Coimbra desenvolve solução para reaproveitar subproduto do requeijão

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O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) desenvolveu uma solução para reaproveitamento do sorelho, que permite valorizar aquele que é o principal subproduto da produção de requeijão, anunciou hoje a instituição.

A solução, que tem uma patente submetida, passa por obter um “concentrado líquido de sorelho”, um produto “rico em proteína e gordura”, que pode ser “usado para produzir molhos para saladas ou bebidas lácteas fermentadas, uma vez que as proteínas do soro são consideradas das melhores proteínas do ponto de vista nutricional”, afirmou hoje o IPC, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

A instituição salienta que o sorelho, caso seja eliminado no ambiente sem tratamento, acaba por ser “um subproduto poluente, devido à sua riqueza em lactose”.

“Esta sua nova transformação traduz-se em produtos de valor acrescentado com baixos custos de produção e baixos custos energéticos”, realçou o IPC.

O processo permite diversificar “o portefólio de produtos das empresas” e diminuir “o impacte ambiental através da eficiência energética dos processos produtivos”, destacou o docente do Politécnico de Coimbra e coordenador do projeto, Carlos Dias Pereira, citado na nota de imprensa.

O processo de obtenção do concentrado líquido de sorelho poderá ter aplicação em pequenas e médias empresas associadas à produção de queijo e de requeijão que processem leite de ovelha ou de cabra, esclareceu.

A invenção desta solução esteve a cargo de vários investigadores da Escola Superior Agrária de Coimbra, que faz parte do IPC.

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