O presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes, defende que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – documento que esteve até ontem em discussão pública para ser executado até 2026 – deve incluir investimentos estratégicos para a região, nomeadamente a implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego.
“Este investimento, que está já no terreno e tem maturidade, cumpre os prossupostos definidos no plano”, nomeadamente o contributo efetivo para a mobilidade sustentável na região. Vai dotar a região, os concelhos abrangidos – e outros que podem vir a ser integrados numa fase posterior neste sistema – de mais modernidade e centralidade.
Luís Antunes defende, ainda, que o plano deverá contemplar uma identificação objetiva da alternativa à estrada da Beira (EN17), com ligação à A13 (Nó das Lagoas) e a importância estratégica de uma nova ligação entre Coimbra-Viseu.
À dimensão concelhia, defende a construção do edifício complementar ao Centro de Saúde da Lousã e a requalificação da Escola Secundária – que se afirma como um investimento estruturante para a implementação da designada “Escola Digital”, um dos objetivos do PRR e cujo concurso está em desenvolvimento.
Simultaneamente, Luís Antunes, alertou ainda para “a necessidade da dotação adequada e a implementação de ações concretas” na Serra da Lousã, como a Escola da Floresta – Laboratório Colaborativo.
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