A notícia da reabertura gradual do comércio gerou um entusiasmo contido nos agentes económicos da Baixa de Coimbra. Ontem, o dia foi dedicado a preparar o arranque da atividade na próxima semana, com os postigos a serem instalados na entrada das lojas.
A satisfação, porém, é refreada pelo medo que a pandemia volte a sufocar os comerciantes.
Isabel Silva, proprietária de vários espaços na zona histórica da cidade, é o rosto desta apreensão. A empresária vai abrir uma nova loja de vestuário para crianças – Lory Kids – mas teme que a limitação do postigo seja contraproducente na venda dos seus artigos.
“Isto é algo enganador. Nós vamos abrir, é certo, mas não sei até que ponto é que haverá negócio. Não é fácil vender roupa através de um postigo, sem que as pessoas possam experimentar”, alerta Isabel Silva. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, a empresária mostrou-se compreensiva com a decisão do confinamento, no início do ano, lembrando, contudo, que as despesas fixas “são muitas” e que as dificuldades financeiras “são cada vez maiores”.
A colega Conceição Braz, da loja de pronto a vestir Rapaz Maria, aproveitou este período de paragem para adotar novas estratégias. Direcionou as suas energias para o universo digital e, através da sua loja online, tem conseguido compensar as perdas geradas pelo confinamento.
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