O presidente da Câmara de Coimbra elogiou o comportamento do Hospital dos Covões na resposta à pandemia provocada pela covid-19 e reiterou a sua aposta para que ali seja instalada a nova maternidade prometida para a cidade e para a região.
“O Hospital dos Covões merece umas quantas referências especiais. Não é por acaso que foi escolhido, na hora de aperto máximo, quando por todo o lado se montavam tendas e hospitais de campanha e soluções provisórias. Percebeu-se que, afinal, o Hospital dos Covões tem préstimo. E foi um dos centros operacionais estratégicos para se controlar a codiv-19 e acompanhar os doentes. A evidência que todo o potencial está lá é enorme”, elogiou Manuel Machado, em declarações à agência Lusa.
O presidente do município lembrou ser necessária uma maternidade “com capacidade de resposta”, garantiu que a localização adequada é mesmo na cerca do Covões e explicou que, pela responsabilidade que tem, no ordenamento do território e no desenvolvimento equilibrado da cidade [a zona em questão é na margem esquerdo do rio Mondego], só pode defender esta ideia.
“Neste teste de stress”, o hospital e os “heróis responderam com prontidão. Está ali o ponto essencial e deve ser aproveitado. As enfermarias estão lá e têm de ser aproveitadas. Se for um edifício novo, não há problema, os terrenos são do Estado, é só construir. Ou recuperar partes do Hospital. Junto aos Hospitais da Universidade ainda é preciso comprar os terrenos”, recordou.
Manuel Machado explicou ainda que a instalação da nova maternidade nos Hospitais da Universidade de Coimbra não é exequível, sobretudo pela lotação do próprio espaço, mas também pela pressão no estacionamento.
O responsável pelo município sublinhou igualmente o contributo de “enorme importância” que as duas maternidades de Coimbra (Bissaya Barreto e Daniel de Matos) deram para a redução da mortalidade infantil.
“O serviço foi feito, servindo Coimbra, a região e o país. O grande contributo que Coimbra deu é exemplo a nível mundial”.
Agora, disse Machado, o Governo tem uma “grande responsabilidade” e tem de agir, ouvindo as partes e analisando aquilo que está delineado no Plano Diretor Municipal.
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