Um total de 85 casos é o registo anual de “novas situações de perigo” comunicadas à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oliveira do Hospital, o que representa um aumento de 36 situações relativamente ao ano anterior. Um registo que se deve, sobretudo, ao efeito do confinamento por causa da pandemia, conclui a entidade presidida por José Francisco Rolo.

De acordo com os dados apresentados na última reunião, as principais situações comunicadas foram violência doméstica, comportamentos desviantes, negligência e absentismo escolar.

No acumulado que transitou do ano anterior, ao longo de 2020 a CPCJ concelhia analisou 163 situações de perigo (que englobam processos transitados, processos novos e processos reabertos), tendo-se observado ainda um aumento de sinalizações na faixa etária entre os seis e os dez anos de idade, e que “se deve ao registo de situações de negligência que também aumentaram no período de confinamento, mas acompanhada por um decréscimo de situações de absentismo escolar e comportamentos desviantes na faixa etária dos 15 aos 17 anos, pela mesma razão”, refere uma nota da autarquia.

Notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 24/02/2021