António Costa acaba de anunciar que vamos regressar ao confinamento que tivemos em março e abril e que as exceções existem, mas “a regra é ficar em casa”.
O primeiro-ministro revelou que, como nessa fase, haverá possibilidade de trabalhar, de fazer passeios higiénicos ou de ir à mercearia, mas é fundamental que a população entenda a importância de não sair.
Sobre as aulas, “vamos manter em pleno funcionamento todos os estabelecimentos educativos como têm estado a funcionar até agora”. Esta é “a única nova e relevante exceção”, afirma o governante.
Quanto ao teletrabalho é imposto sem ter de haver acordo com entidade patronal e trabalhador, é sempre obrigatório quando possível. “E para assegurar que e cumprido, é muito grave a coima de violação desta obrigação”, diz.
Relativamente às coimas previstas de violação das normas relativas à pandemia — como, por exemplo, não usar máscara na via pública — “são duplicadas”, anuncia António Costa.
No que diz respeito às medidas económicas vão ser alargadas e que as atividades encerradas voltam a ter acesso ao lay-off simplificado.
António Costa afirma que “a vida não tem preço” e que o preço que se está a pagar com as mortes é incalculável. Por isso, a partir das 00H00 do dia 15 de janeiro (sexta-feira) entram em vigor todas as novas (velhas) regras.
“Por uma vez, não percamos muito tempo a olhar para as exceções e concentremo-nos no confinamento”, alerta.
O primeiro-ministro disse ter consciência das “enormes consequências” do confinamento geral, mas diz que também sabe “que o custo da vida humana não em preço”. “Temos mesmo de dar um passo atrás e voltar ao confinamento”, afirma Costa.
(em atualização)