Estudantes na rua em defesa das Repúblicas

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Algumas dezenas de pessoas associaram-se, ontem, a uma ação de protesto pela situação criada aos estudantes residentes na república SoREA – Solar Residência dos Estudantes Açoreanos.
A iniciativa visou sensibilizar a população de Coimbra e denunciar o que os estudantes organizadores entendem ser as “ilegalidades” que têm sido cometidas neste processo.
Em causa, recorde-se, está o conflito entre os atuais residentes na república SoREA e a senhoria. Um litígio que teve, na semana passada, três momentos-chave: primeiro, foi a concretização da ação de despejo, com apoio policial; depois, foi a tomada de posse administrativa do prédio, por parte da câmara municipal; por fim, foi a suspensão deste ato, após a interposição de providência cautelar, pela senhoria.

Senhoria em acordo
com antigos repúblicos
A ação de despejo foi possível porque três antigos repúblicos chegaram a acordo com a senhoria para a denúncia do contrato de arrendamento. Fizeram-no, segundo os atuais, ao arrepio de “sucessivas tentativas de diálogo e mediação”. E, pior, “desconhecendo o processo duro e o caminho pavimentado pela esperança daqueles que querem manter a memória viva de uma Residência de Estudantes, uma casa comunitária, um Solar e uma República”.
Em concreto, os antigos elementos são acusados de desconhecer o processo de despejo que a República passou nos anos 80, de que resultou decisão do tribunal, em 1983, que salvaguarda o contrato e o transmite para a Associação SoREA – então reconhecida “como beneficiária exclusiva do direito de habitação”.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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