Dezanove Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR), criadas no âmbito do combate à pandemia de covid-19, já estão operacionais, informou ontem o Governo. Entre essas, não surge nenhuma de Coimbra, mas o DIÁRIO AS BEIRAS sabe que o Centro de Saúde Militar de Coimbra (CSMC) está identificado e pronto para esse efeito, no entanto não tem recursos humanos afetos.
As enfermarias do CSMC foram cedidas ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) e o local visitado, já em novembro, por responsáveis da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), da Segurança Social, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e CDOS, tendo sido na altura aprovada como EAR.
A criação desta rede nacional de EAR, prevista no Despacho n.º 10942-A/2020, visa garantir o apoio a pessoas infetadas com covid-19, sem necessidade de internamento hospitalar e, também, a utentes de lares para pessoas idosas que careçam de apoio específico fora das respetivas instalações. O objetivo é aliviar a pressão existente nos hospitais.
CDOS e Segurança Social
fizeram a sua parte
O DIÁRIO AS BEIRAS apurou que em Coimbra, conforme prevê o despacho, a Segurança Social (SS) elaborou um manual de utilização para a estrutura, disponibilizando auxiliares de acção médica e direção do espaço. O CDOS Coimbra ficou responsável pelas “despesas relativas à alimentação, eletricidade, gás, água, telecomunicações, lavandaria, limpeza e higienização das instalações” e acompanha a atividade da estrutura, a sua ocupação e eventuais constrangimentos que possam ocorrer, segundo indica o ministério da tutela.
Cabe a cada ARS, em articulação com o hospital da área de referência, disponibilizar médicos e enfermeiros para acompanharem as pessoas instaladas – o que, em Coimbra, ainda não aconteceu.
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