Um dos 11 jovens refugiados da Eritreia recebidos em 2018 pela Fundação ADFP em Rio de Vide, Miranda do Corvo (em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), tornou-se agora – dois anos depois – um sem-abrigo “fechado sobre si próprio” e a deambular pelas ruas de Rio de Vide.
Entretanto, o homem recusa todas as tentativas de reinserção que as instituições (a trabalhar em rede) lhe propõem. De acordo com relatos da população local, tem-se abrigado num túnel junto da escola EB1 da localidade, ou num coberto da Casa Paroquial.
Identificado como Alay Rasi, chegou a Miranda do Corvo sem família, embora tenha declarado ter mulher e filhos. O seu processo de integração na Fundação ADFP terminou em agosto do ano passado, quando arranjou emprego numa empresa de construção civil na zona sul do distrito de Aveiro, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente da instituição, Jaime Ramos.